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As doenças cardiovasculares são provocadas por inúmeros fatores, dentre eles se destaca o acúmulo de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos que irrigam o cérebro e o coração, impedindo que funcionem corretamente.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os problemas cardíacos são a maior causa de mortes no Brasil e no mundo.
As doenças cardiovasculares mais comuns são o infarto agudo do miocárdio, também conhecido apenas como infarto, e o Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico.
A hipertensão, ou pressão alta, é outro fator de risco que pode levar a esses casos e estima-se que atinja 20% da população brasileira.
Essa condição costuma ser assintomática, mas, quando a situação se agrava, podem surgir sintomas como: enjoo, dor de cabeça (principalmente na região da nuca) e tontura.
Segundo o Dr. Francisco Rezende, cardiologista do Semper, a pressão se torna um problema quando passa de 13 por 9. A partir daí, um aumento linear agrava a condição do paciente, que pode desenvolver as doenças citadas.
O AVC isquêmico é uma doença cerebrovascular, provocada quando há um bloqueio que impede o fluxo de sangue para o cérebro. Seus sintomas são:
Já o infarto, é uma doença coronariana, que surge com o bloqueio do fluxo sanguíneo do coração. De acordo com o Dr. Francisco, o infarto agudo no miocárdio atinge cerca de 8% dos brasileiros.
A angina é um quadro clínico de doença coronariana, que quando evolui de maneira intensa e descontrolada, pode gerar um infarto. Seus sintomas são:
Em casos mais graves, essa dor se manifesta de forma mais profunda, por trás do músculo externo.
Quem sente dores no peito deve procurar atendimento médico imediatamente. Quanto mais cedo for o socorro, maiores as chances de sobrevivência.
Existem vários fatores de risco que provocam doenças cardiovasculares. Eles podem ser classificados como não modificáveis e modificáveis.
Os fatores não modificáveis são aqueles que fogem do controle do paciente e do médico, ou seja, não podem ser amenizados. São questões como hereditariedade, gênero e faixa etária.
Segundo o Dr. Francisco, a hereditariedade é determinante no surgimento de doenças cardiovasculares. Quem têm pais e irmãos com problema do coração possui uma grande probabilidade de desenvolver as mesmas doenças.
Essas chances também aumentam com a idade. Para os homens, o risco de desenvolver uma doença cardíaca cresce a partir dos 45 anos. Para as mulheres, a situação se agrava aos 55 anos de idade.
Já os fatores modificáveis, são aqueles que podem ser prevenidos, com intervenção médica e mudanças de hábitos de vida.
Os principais fatores modificáveis são: consumo de cigarro, sedentarismo, hipertensão, diabetes, obesidade, ansiedade e estresse.
O consumo das substâncias presentes no cigarro e em outros produtos derivados do tabaco, aumenta consideravelmente as chances de uma pessoa desenvolver doenças cardíacas.
O controle do sedentarismo e da obesidade são fundamentais para diminuir o risco, por isso a prática de exercícios físicos e uma dieta balanceada são tão importantes.
É necessário evitar carnes gordurosas, derivados de porco, miúdos, carboidratos e açúcares. O descontrole da glicose pode evoluir para diabetes, que aumenta a chance de desenvolvermos doenças cardiovasculares.
Priorizar frutas, vegetais, carnes brancas e magras, queijos brancos e leites magros na dieta.
O combate ao estresse e à ansiedade é outra medida relevante nesse processo preventivo
Segundo o Dr. Francisco, o tratamento de doenças cardiovasculares passa, na maior parte do tempo, pela prevenção e controle da condição do paciente. Quando esse esforço não é suficiente, o cardiologista pode receitar remédios que vão controlar os fatores de risco.
Em casos mais graves, o paciente pode passar por procedimentos cirúrgicos variados. No caso do infarto, a intervenção mais comum é a inserção do stent, um tubo que restaura o fluxo sanguíneo e previne o infarto.
O Semper tem uma estrutura de cardiologia completa. Além das consultas clínicas, são feitos exames diagnósticos como o eletrocardiograma, ecocardiograma, ergometria, entre outros.
Há também uma estrutura própria para atendimentos de emergência, alocada no CTI B, que conta com doze leitos, e no departamento de hemodinâmica, que na maioria dos casos, atende pacientes que estão sofrendo de angina instável, infarto e doenças vasculares periféricas.
Cuide do seu coração! Em caso de qualquer dor ou desconforto, marque uma consulta na clínica de cardiologia do Semper.