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A anestesia é um procedimento médico que revolucionou o campo da cirurgia. Sua descoberta, ainda em 1840, foi uma das inovações mais importantes da área médica porque permitiu que os pacientes passassem por operações sem dor e sem incômodos.
É graças à ela, que os médicos podem fazer procedimentos mais delicados e invasivos. Quando necessário, a anestesia ainda garante a inconsciência durante a cirurgia.
De acordo com o Dr. Alan Rezende Colares, anestesiologista do Semper, existem vários tipos de anestesia e cada um deles tem finalidades diferentes, podendo ser aplicados por meio de inalação, injeções em diversos pontos ou por processo intravenoso.
O anestesiologista é responsável por definir e aplicar a anestesia mais apropriada para cada caso, além de tratar possíveis complicações cirúrgicas como sangramento e colapsos cardíacos, vasculares e respiratórios.
A anestesia local é indicada para pequenas cirurgias ou processos cirúrgicos de uma pequena extensão em regiões específicas do corpo. Nesses casos, associada a anestesia, podem ser feitas medicações para que o paciente fique tranquilo e não sinta dor, permitindo que o cirurgião faça seu atendimento da melhor forma.
Esse é um dos procedimentos anestésicos mais comuns e não afeta diretamente a consciência. Normalmente é usado em procedimentos dentários ou outras pequenas cirurgias.
A anestesia regional é aplicada nas operações em áreas específicas, como por exemplo uma perna, um braço, uma mão ou toda a região inferior do corpo. É um processo usado em cirurgias para bloquear a dor na região operada e, se necessário, também permite que o paciente permaneça acordado no processo.
Existem três tipos de anestesia regional. A de bloqueios de nervos periféricos serve para tirar a sensibilidade e os movimentos de membros ou partes específicas. As anestesias raquidiana e peridural são aplicadas para tirar a sensibilidade da parte inferior do corpo, a partir do abdômen. Enquanto a primeira paralisa a área, deixa a região adormecida e tira a dor, a segunda é voltada apenas dor. Outra diferença são os métodos de aplicação. A raquidiana é aplicada dentro do canal espinhal. Já a peridural fica ao redor do canal.
A anestesia geral é utilizada geralmente em cirurgias maiores, quando há necessidade de um total estado de inconsciência, ausência de dor e relaxamento muscular. É indicada para operações mais complexas e de grande porte.
O anestésico pode ser injetado na veia ou inalado por uma máscara, na forma de gás. O paciente é intubado e ligado a um respirador artificial para receber a oxigenação adequada durante o procedimento.
Segundo o Dr. Alan, os efeitos colaterais da anestesia tendem a sumir em até 24h depois da aplicação. Eles variam de acordo com cada organismo, podendo nem surgir, e, normalmente, não continuam após esse prazo. Entre os mais comuns estão tontura e sonolência.
A escolha do método e qual tipo é adequado para a cirurgia é feita antes da operação, em uma etapa essencial chamada de consulta pré-anestésica, de acordo com o estado de saúde do paciente.
>>>> Leia mais: O que são as consultas pré-anestésicas?
Esse encontro pré-operatório, feito com um médico anestesista, é fundamental para o sucesso cirúrgico.
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