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De acordo com dados do Ministério da Saúde, no último ano foram registrados no Brasil cerca de 8.877 casos e 886 mortes pela doença.
A meningite é uma doença causada pela inflamação das meninges, as membranas que revestem o encéfalo e o sistema nervoso central. Existem tipos diferentes de meningite, dentre elas, asséptica (não é causada por nenhum vírus, germe, bactéria ou micróbio), química, autoimune e por câncer, além das infecciosas, que são causadas por micróbios como vírus, bactérias e fungos.
Em relação aos sintomas da enfermidade, eles variam dependendo do tipo de meningite, podendo ser mais abrupto ou arrastado, com ou sem febre, fator que diferencia os tipos de infecção. E no que se refere ao tratamento, o procedimento também é variado. O tratamento da meningite depende da sua causa, envolvendo antibióticos para meningite bacteriana, antivirais para a viral e antifúngicos para a fúngica.
Prevenção
As meningites bacterianas, como as causadas por meningococos e pneumococos, são particularmente graves e a sua transmissão ocorre principalmente por gotículas respiratórias.
No que diz respeito a prevenção, a vacinação desempenha um papel crucial na prevenção desse tipo de meningite. No calendário vacinal, estão incluídas vacinas contra várias formas de meningite bacteriana, como as causadas por meningococos e hemófilos influenzae. Grande parte das vacinas contra a meningite estão disponíveis gratuitamente pelo Programa Nacional de Imunização.
Atenção aos sintomas
Os grupos mais vulneráveis à meningite bacteriana incluem crianças, idosos e pessoas imunocomprometidas, por isso é fundamental a busca por atendimento médico diante de qualquer suspeita da doença.
Sintomas como dor de cabeça persistente, dor na nuca, febre alta, vômito e tontura devem ser valorizados e levados a sério, pois podem ser meningite e essa condição pode ser potencialmente fatal se não tratada adequadamente.
Leandro Curi, Infectologista