Central de Atendimento
A tomografia computadorizada é um exame de diagnóstico por imagem, ou seja, ela fornece imagens de partes internas do nosso corpo que o médico utiliza para dar um diagnóstico preciso. Ela identifica sangramentos internos, tumores, fraturas, nódulos, AVCs etc, mas também serve para orientar cirurgias e monitorar tratamentos.
O diferencial da tomografia é fazer fotografias em lâminas que permitem gerar imagens tridimensionais de órgãos ou partes do corpo, que podem ser analisadas de qualquer ângulo. Ela “enxerga” o corpo do paciente em 360 graus porque o tomógrafo é um equipamento com formato circular: os emissores de radiação giram em um tubo em torno do corpo do paciente.
Algumas pessoas têm dúvidas ou um certo receio em fazer tomografias ou em usar o contraste. Entenda, exatamente, como o exame funciona e deixe essas preocupações de lado.
O exame não é invasivo e não gera nenhum tipo de dor. A primeira etapa da tomografia é, justamente, posicionar o paciente deitado na mesa de exame. Isso pode exigir cuidados especiais dependendo da área do corpo a ser examinada.
Pode ser que o médico peça para o paciente colocar a cabeça em uma posição específica ou que tente segurar um pouco o ar depois de inspirar, enquanto estiver dentro do tubo. Mas nada disso interfere na segurança do exame. Essas orientações apenas ajudam a garantir imagens de melhor qualidade.
Crianças muito pequenas, que ainda têm dificuldade para se manterem imóveis por muito tempo, podem fazer o exame, mas o médico, provavelmente, vai solicitar que seja sob efeito de anestesia, para garantir que vai ter o padrão de imagens necessário.
Depois que o paciente foi posicionado, a mesa de exame desliza para dentro do portal do tomógrafo. Quem tem claustrofobia ou síndrome do pânico pode ter dificuldade com esse tipo de exame e sentir medo e falta de ar, causados pelo formato da máquina e pela necessidade de permanecer imóvel. O medo do resultado do exame também pode se confundir com o receio da tomografia em si.
Entretanto, esse tipo de situação é mais comum em exames de ressonância magnética. No caso da tomografia, o exame dura bem menos tempo e o equipamento é mais largo, em formato de portal, e tem um espaço aberto grande e arejado.
Mesmo assim, se o paciente achar que pode se sentir desconfortável durante a tomografia, vale discutir a questão com o médico antes do exame. Um sedativo suave pode ser utilizado para ajudar o paciente a relaxar.
Quando a pessoa está dentro da máquina, os emissores de raios X começam a girar em um tubo em torno dela. A tecnologia já evoluiu para garantir que essa quantidade de raios X seja bastante controlada e não prejudique nossa saúde. Assim, não é necessário se preocupar com qualquer risco, mesmo se o paciente tiver que fazer mais de um exame.
Pode ser que a tomografia computadorizada convencional não seja o suficiente para obter as imagens necessárias para o diagnóstico. Quando os vasos sanguíneos e órgãos internos não ficam tão claros quanto o médico gostaria, pode-se repetir o exame depois de aplicar o contraste, um elemento químico que fica opaco quando recebe raios X.
O contraste pode ser tomado via oral ou aplicado por via intravenosa. Quando ele se mistura ao sangue, torna os vasos da corrente sanguínea mais visíveis para o tomógrafo, já que o sangue também vai se manter opaco quando receber os raios X. O uso do contraste não é obrigatório, mas pode ser necessário para melhorar a qualidade das imagens.
No caso do contraste, mais uma vez é importante diferenciar a tomografia da ressonância magnética. Para a primeira, o contraste utilizado é à base de iodo, enquanto que para a segunda, é à base de gadolínio.
O contraste à base de iodo é o mais propenso a provocar alguma alergia, mas esses casos também são incomuns e, em geral, as reações alérgicas são leves (vermelhidão na pele e coceira).
Muitas pessoas têm medo de reações alérgicas, mas o efeito mais perceptível do uso do contraste costuma ser apenas uma sensação de calor na braço. O paciente deve informar ao médico, antes do exame, caso tenha algum tipo de alergia, asma ou problema renal. Se houver indicação de um especialista, um antialérgico pode ser tomado antes do uso do contraste.
Com contraste ou não, quando a equipe técnica tem certeza de que as imagens estão nítidas o suficiente para o objetivo do exame, a tomografia é finalizada. O tomógrafo para de emitir raios X, a mesa desliza para fora do tubo e o paciente está liberado.
Uma equipe médica de confiança, como a do Hospital Semper, está preparada para tirar qualquer outra dúvida que você tenha sobre o procedimento e oferecer todo o suporte necessário.