Central de Atendimento
Com atendimento especializado, o programa destaca a importância da identificação antecipada da doença e do suporte aos pacientes e familiares
No mês do Fevereiro Roxo, dedicado à conscientização sobre doenças crônicas e sem cura, o Alzheimer ganha destaque pela sua alta incidência e impacto na vida dos pacientes e familiares.
O programa Semper Essencial oferece acesso a exames avançados e consultas com especialistas, sendo uma opção acessível e completa para pacientes com Alzheimer, proporcionando cuidados essenciais no diagnóstico e tratamento de doenças neurodegenerativas. O centro oferece diagnóstico precoce, plano terapêutico personalizado e suporte multidisciplinar para pacientes e familiares, incluindo exames clínicos e neuroimagem.
No que diz respeito às causas e fatores de risco da doença, o Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva com múltiplos fatores, como idade avançada, histórico familiar (gene APOEε4), doenças cardiovasculares, sedentarismo, baixa estimulação cognitiva, diabetes, hipertensão e estilo de vida inadequado. A disfunção astrocitária também pode influenciar no desenvolvimento da doença.
Ela provoca o acúmulo anormal de proteínas beta-amiloide e tau, destruindo neurônios. As fases do Alzheimer incluem: Leve, com pequenos esquecimentos e dificuldades com palavras; Moderada, com perda de memória mais acentuada, dificuldades em tarefas diárias e mudanças de humor; e Avançada, com comprometimento severo da memória, dificuldade de comunicação e dependência total.
Os primeiros sinais da doença incluem lapsos frequentes de memória, dificuldade em lembrar nomes e eventos, desorientação, problemas para planejar e mudanças de humor. Ao contrário do envelhecimento natural, os sintomas do Alzheimer pioram progressivamente, afetando cada vez mais a rotina diária, a comunicação, e causando isolamento, dependência progressiva e forte impacto emocional nos familiares. Além disso, impõe desafios físicos e financeiros para os cuidadoresa.
Embora não haja cura, o tratamento pode retardar a progressão da doença. As opções incluem medicamentos (donepezila, rivastigmina, galantamina e memantina), estímulo cognitivo (terapias ocupacionais e sociais), mudanças no estilo de vida (alimentação, exercícios físicos e controle de comorbidades) e novas terapias em pesquisa, como anticorpos monoclonais.
Ronaldo Pacheco – Neurologista do Hospital Semper